Por Victor Gonçalves
Muitos pais encontram-se despreocupados achando que
na escola seus filhos terão orientações adequadas
sobre o tema da “educação sexual”. Na prática
o que se observa é um grande despreparo das escolas neste campo,
sejam escolas particulares ou públicas, e orientações
totalmente inadequadas estão sendo passadas às crianças.
Há casos de escolas que, pensando estar fazendo
algo de bom, adquiriram e distribuíram aos pais de seus alunos
apostilas sobre “educação sexual” dirigida a
crianças de 0 a 10 anos (isso mesmo, de zero a dez anos de idade
!), com ilustrações de relações sexuais e
onde se fazia apologia do homossexualismo, do sexo livre e da contracepção.
Outras, pasmem, convidam palestrantes que elogiam a conduta daquele psicólogo
que sedava seus pacientes adolescentes para se aproveitar deles; só
criticam o método. Outras ainda trazem para seu ambiente palestras
promovidas e pagas pelos laboratórios que produzem anticoncepcionais.
Isso sem falar em professores pouco preparados que expõem o tema
de forma constrangedora, em especial para as meninas. Todos esses não
são teorias inventadas, mas são casos reais.
Um artigo intitulado justamente de “Educação
sexual nas escolas”, publicado no site ProvidaFamilia.org,
já falava a esse respeito:
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Esse assunto(o da “educação
sexual”) não é de hoje. Há alguns anos
o Ministério da Saúde publicou, com o apoio da Fundação
Ford e da "Pathfinder Fund" uma série de 7 cartilhas
de conteúdo pornográfico destinadas a adolescentes,
onde se fazia a apologia do homossexualismo, do sexo livre e da contracepção.
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O artigo cita também a cooperação
ente o Ministério da Educação e o Ministério
da Saúde para produção de um manual de formação
de professores de "educação sexual".
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Esse manual intitulado "Saúde
Sexual e Reprodutiva - Ensinando a Ensinar", obra com 433 páginas,
foi financiado pelas fundações "The Pathfinder
Fund" e "The Moriah Fund". Com recursos didáticos
sofisticados, orienta futuros professores para transmitir aos alunos
a filosofia e conteúdo do programa proposto. Como os demais
livros, patrocinados pelos defensores do controle de população,
essa obra procura incutir nos alunos uma mentalidade contraceptiva
de conteúdo moral discutível. Considera, por exemplo
a virgindade e o incesto como tabus. "O incesto é, ainda
hoje considerado um tabu em muitas sociedades no mundo inteiro....
É preciso deixar claro que o tabu também se alimenta
de crenças irracionais e, por isso mesmo, torna-se passível
de mudança quando essas crenças começam a ser
trabalhadas em um determinado grupo" (pág. 247).
Várias outras publicações e cartilhas, algumas
delas traduzidas do inglês, foram publicadas entre nós.
Mais recentemente a imprensa nos informa (Meio Norte, PI 28.09.96
) de estudos que estão sendo feitos no Ministério
da Educação com o objetivo de introduzir, nas escolas
de 1º e 2º graus, a educação sexual nos
chamados "temas transversais".
Por outro lado, a revista ISTO É (23.10.96) informava sobre
a publicação de 50 mil cartilhas "Onde Mora o
Perigo" em que, com desenhos de sexo explícito (sexo
anal, sexo oral e palavrões grosseiros) se pretendia dar
educação sexual a presidiários e prostitutas.
Mas a ONG Cepia, do Rio de Janeiro, tendo recebido parte daquelas
cartilhas, distribuiu entre os estudantes com idades de 14 a 17
anos, da Escola Estadual Golda Meyr, no Rio de Janeiro.
Em 1995, preocupado com o assunto a nível mundial, o Pontifício
Conselho para a Família publicou o documento "Sexualidade
Humana: Verdade e Significado - Orientações educativas
em família, onde expõe o verdadeiro significado da
educação sexual fundamentado nos princípios
morais e cristãos.
Como podemos ver, os promotores da educação sexual,
nos termos em que estão sendo propostos, funcionam como agentes
de interesses internacionais e com fabulosos recursos financeiros
oriundos de governos e fundações estrangeiras. |
O artigo terminava dizendo algo que é bom reafirmar:
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É necessário que os pais, os educadores
e os defensores da vida e da família protestem contra essa
intromissão indevida em nossa soberania. Não podemos
nos omitir. A omissão nesses casos é conivência.
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"Deve ser preocupação dos pais e dos educadores que
os filhos tenham uma educação sexual sadia, que não
se limite a um mero aprendizado do corpo humano, seus órgãos
e funções, o que já é englobado pelas ciências
naturais, nem, o que seria pior, a querer transformar em técnica
uma realidade natural, maravilhosa e complementar do ser humano como é
a atividade sexual. Não se prescinde do amor na realização
do sexo, pois o homem é um ser racional que não age somente
por instinto, como os animais. Em todo o viver humano, a razão
deve ser norteadora das condutas. Não se pode, como pretendem alguns,
reduzir o sexo humano a algo mecânico e superficial, destinado única
e exclusivamente a proporcionar prazer." (Cartilha
Saber Amar – Qual é a sua ?, obra que recomendamos).
Achar que os filhos estarão preparados simplesmente
porque lhes ensinam técnicas contraceptivas, ignorando totalmente
os valores e a vida humana, e não ensinando o sexo no contexto
de um amor verdadeiro e duradouro, é um grande engano contra o
qual os pais devem ficar alertas. Por isso, os pais precisam se informar
sobre como o tema está sendo tratado na escola de seus filhos.
Publicado no Portal da Família em 02/03/2003 |
Cartilha
Saber Amar – Qual é a sua ?
Cartilha
para Pais, Professores e Jovens que trata o tema da educação
sexual respeitando o desenvolvimento harmônico das qualidades intelectuais,
morais e sociais da criança e do adolescente. Sexualidade, namoro,
puberdade, virgindade, gravidez, Aids...em linguagem simples e direta.
Instituto
de Estudos Mulher, Criança e Sociedade
Companhia Editora
Nacional / IBEP
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