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Direitos humanos, esquerdas e direitas
Fernando Pascual *

Parece normal pensar que os políticos se dividem em dois grandes grupos: os da direita e os da esquerda. Entre os dois grupos, entretanto, encontramos políticos de centro, de centro-direita, de centro-esquerda etc.

Existe, todavia, uma classificação mais profunda e radical para dividir os políticos: aqueles que defendem e promovem o respeito a todos os direitos humanos, e aqueles que não defendem a dignidade de alguns direitos humanos.

A classificação dos direitos humanos, tal como a encontramos na Declaração Universal aprovada pelas Nações Unidas em 1948, pode parecer-nos extensa. Por isso mesmo, é possível que um grupo político não defenda plenamente um ou vários direitos humanos, ao passo que outro grupo político defenda mais um determinado grupo de direitos e menos outros direitos.

Existe um direito humano fundamental que não deveria ser esquecido em nenhum programa político (de direita, de esquerda ou de centro): o direito à vida.

A qualquer ser humano, só é possível ter participação na sociedade se a sua vida é respeitada, defendida, assistida, garantida e protegida em face de possíveis agressões. Os seres humanos se vêem privados de muitos direitos fundamentais quando não contam, ao longo da vida, com uma segura proteção de sua integridade física.

Na hora de dar valor a qualquer programa político, o foco principal deve incidir sempre sobre os direitos humanos e, de modo particular, sobre o  direito à vida.

Uma vez que a vida se inicia com a fecundação e termina com a morte, qualquer grupo político que pretenda garantir um mínimo de justiça é chamado a defender, em seus programas, o respeito a essa vida, sem discriminações que surjam por questões de raça, saúde, herança genética, nacionalidade ou situação econômica.

Antes de averiguar se um candidato ou um partido é de direita, de centro ou de esquerda, devemos nos perguntar se, de fato, ele estará disposto a promover, por meio de medidas concretas, os direitos humanos fundamentais, especialmente o direito à vida. Só assim merece ser escutado, votado e mantido. Só assim poderemos esperar que cumpra, no caso de uma vitória eleitoral, com os seus deveres básicos em relação a cada um dos seres humanos que integram parte de um estado, o qual terá dado um passo imprescindível para chegar a ser autenticamente democrático e justo.

caras de políticos: aqueles que defendem os direitos humanos e aqueles que não defendem a dignidade de alguns direitos humanos.

 

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* Fernando Pascual é Colaborador do site Mujer Nueva

Fonte: MUJER NUEVA - www.mujernueva.org/articulos/articulo.phtml?id=7505&td=0&tse=ANA

Tradução: Maria do Carmo Ferreira

 

Publicado no Portal da Família em 08/04/2010

 

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