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Meios de comunicação, educação sexual e “pactos”

Aviles Emili

Há poucos dias um amigo me dizia que aprender a escolher os alimentos apenas segundo o critério do gosto pessoal pode levar a sérios problemas de saúde.

Da forma parecida, aprender a sexualidade só em sua dimensão lúdica, ou seja, só em termos de diversão e prazer, sem um horizonte de amor responsável, leva ao aumento de divórcios, ao uso de anticoncepcionais, à esterilização, ao aborto, ao aumento de enfermidades sexualmente transmissíveis, à prostituição.... Ou seja, a um grave prejuízo para a vida pessoal e para toda a sociedade.

Sim, é evidente a necessidade de uma melhor educação sexual e afetiva. Mas não nos enganemos, horas de informação não significa educação integral. Confundir informação com conhecimento, tomar os meios pelos fins, acreditar que é qualitativo o que não passa de quantitativo, é um erro grave. É urgente ter, por perto de nós, bons exemplos de conduta para os jovens. É urgente fugir da frivolidade quando se fala das relações sexuais.

A adolescência é um período de turbulências, com mudanças físicas e psíquicas que provocam grande confusão nos adolescentes e nos seus pais, e os meios de comunicação tem que ser mais responsáveis quando tratarem deste assunto.

As redes de televisão tem que ser conscientes do obstáculo que podem representar na formação, do impacto negativo que certos conteúdos provocam em determinados setores da audiência. Não nos esqueçamos de que a televisão não é só um meio de comunicação que oferece notícias e entretenimento, mas também que reflete modelos de conduta que a audiência observa, apreende e que pode por em prática.

Seja como for, temos que capacitar nossas crianças e jovens - e nós mesmos- a buscar a verdade e quere-la. E há uma muito clara: A unidade existente - íntima relação- entre sexo e amor, entre o psíquico e o fisiológico, entre o corpo e o espírito.

A sexualidade se faz pessoal e verdadeiramente humana quando está integrada numa relação de pessoa a pessoa, na doação mútua. A libertinagem sexual não é saúde sexual, é pura ideologia, não ciência. E quando a libertinagem sexual passa para primeiro plano, a saúde sexual desmorona.

Então! Já somos grandinhos para que nos deixemos esmagar pelos governos da vez que, direta ou indiretamente, tenta nos impor sua ideologia partidária. Cada vez mais gente tem bem claro, por fim, que o Estado não deve ter primazia sobre os pais com relação à formação moral dos filhos. Que ninguém esqueça que os pais de família temos o direito e a obrigação de nos esforçarmos em educar os filhos nas virtudes mais importantes. Também na sexualidade, com todas as suas belezas e sua abertura para o amor e à vida.

Sinceramente, considero que não haverá um pacto educativo que valha a pena se não se respeitar o direito fundamental das mães e pais de família de escolher o modelo educativo que desejem para seus filhos, em igualdade de oportunidades.

 


Fonte: MujerNueva

 

Publicado no Portal da Família em 18/08/2012

 

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