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Depressão pós-parto

Quando a chegada do bebê não traz alegria para todos

A chegada do bebê geralmente é cercada por uma grande onda de ansiedade e alegria. Os pais, os avós, os tios, primos, todos não veem a hora de conhecer o mais novo integrante da família, mas, de forma geral, a mãe é a quem mais sofre com a mistura de sensações e sentimentos: medo, apreensão, felicidade, insegurança e amor combinados a uma intensa variação hormonal.

Não é incomum que na mãe esta combinação resulte em um curto período de melancolia e tristeza logo após o parto, tendo em vista as citadas grandes alterações hormonais por que ela passou nos últimos meses.

O que não é comum e precisa ser investigado é quando a sensação de tristeza e desanimo se manifestam algumas semanas após o nascimento e se prolongam e provocam alterações negativas na rotina, como, por exemplo, a impossibilidade da realização dos afazeres diários mais básicos.

O que pode influenciar para desenvolvimento do quadro depressivo?

Durante a gravidez, hormônios que influenciam no sistema nervoso central aumentam os seus níveis de forma considerável e, logo após o parto, sua produção é drasticamente reduzida, o que pode promover e aumentar os índices de manifestação de transtornos pós-parto, como a depressão.

Mulheres que já sofreram com quadros depressivos ou que tenham sofrido grandes cargas de estresse durante a gestação (em virtude de gravidez indesejada, por exemplo) apresentam maiores chances de desenvolver a depressão pós-parto.

Para que os quadros psíquico e físico da mãe sejam resguardados, é necessário observar manifestações de sintomas que podem sinalizar a presença da depressão pós-parto, tais como tristeza progressiva após algumas semanas depois do nascimento da criança e até anemia (caracterizada pela baixa nos níveis de hemoglobina, proteína responsável pelo transporte de oxigênio).

O bebê também pode ser afetado em decorrência da consequente má alimentação e possível rejeição da mãe, por isso, a importância de tratar e prestar assistência à mãe e à criança.

Tratamento

O tratamento da depressão pós-parto pode ser realizado com medicamentos antidepressivos específicos, como os que são menos excretados pelo leite materno.

Mesmo que liberados para tratamento de lactantes, o ideal é que o leite excretado após algumas horas da administração do medicamento seja descartado. Devendo-se oferecer à criança o leite produzido mais posteriormente.

Na ocorrência de suspeitas da depressão, atente-se aos sinais e busque orientação médica para um diagnóstico adequado. Não use ou indique medicamentos sem prévia orientação de um profissional, pois cada organismo possui as suas especificidades, podendo, por isso, responder de formas diversas a um mesmo fármaco.

mãe e bebê: o risco de depressão pós-parto

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Créditos: Ativas Online

Publicado no Portal da Família em 19/10/2014

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