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Aborto por razões psíquicas |
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Atualmente a lei portuguesa permite o aborto quando
há um perigo real para a saúde psíquica da mãe.
A. CITAÇÕES "Não existe nenhuma doença do foro
psiquiátrico que tenha o aborto como terapêutica indicada" "Em toda a literatura de psiquiatria não
existe uma única condição para a qual o aborto seja
a terapia reconhecida. Pelo contrario, existe uma evidência esmagadora
de que os verdadeiros problemas psicológicos, em vez de serem aliviados,
são complicados e agravados pelo aborto." "Não existem razões verdadeiras
para um aborto por razões de natureza psiquiátrica. As modernas
terapias da psiquiatria tornaram possível levar a termo a gravidez
de qualquer mulher mentalmente doente" Isto significa que a Assembléia reuniu, discutiu
e aprovou uma lei que não tem qualquer fundamento científico.
Mas o mais grave é que com isso abriu a porta para que possam ser
provocadas genuínas perturbações mentais a coberto
da legalidade: "O quadro psiquiátrico pós-aborto
é tanto mais grave, quanto mais grave era a perturbação
psíquica anterior ao aborto". Para se ver a superficialidade com que este tema foi
debatido e votado, convém observar os resultados de um estudo realizado
nos EUA. Das mulheres que abortam, Talvez convenha repetir: "(...)as seqüelas do aborto devem ser consideradas como o mais grave trauma emocional da pessoa até que se consiga provar algo em contrário." E para terminar o testemunho de um psiquiatra abortador
(que fez mais de 20.000 abortos): Ainda assim, existem alguns médicos (até
bem intencionados) que, conquanto reconheçam que o aborto não
é indicação terapêutica para nada, pensam que
existe sempre a situação prática da mulher que ameaça
suicidar-se caso não lhe seja feito o aborto. Sobre isso diga-se
o seguinte: Em Brisbane, Austrália, nunca uma grávida
se suicidou. (Cf. F. Whitlock & J.Edwards, "Pregnancy & attempted
suicide", Comp. Psychiatry, vol. 9, no.1, 1968) Além do mais, caso se aceitasse abortar sob
ameaça de suicídio, ficariam por resolver as complicações
que se seguem ao aborto e que já foram referidas acima. Para prevenir
um eventual suicídio, o médico mata o filho e... arrasta
a mãe para genuínas complicações psíquicas.
Qualquer pessoa reconhece que tudo isto é demasiado confuso e tortuoso
para ser considerado como verdadeira solução do problema! Em 1996 realizou-se uma conferência mundial
de psiquiatria em Barcelona e no final foi emitida uma resolução:
"Os psiquiatras devem ficar de fora dos processos de eutanásia.
Nenhum atestará a necessidade da eutanásia nem participará
na assistência ao suicídio. Quando um doente pede que o matem,
ou que o ajudem a morrer, isso é normalmente o sintoma de uma perturbação
psíquica e o doente precisa, simplesmente, de ser tratado. Nenhum
médico trata os seus doentes matando-os." Pois bem: se quando uma pessoa pede que a matem "isso é normalmente o sintoma de uma perturbação psíquica e o doente precisa, simplesmente, de ser tratado", então, por maioria de razão, quando uma pessoa (a mãe) pede que matem outra (o filho), sob ameaça de suicídio, isso é sintoma de uma perturbação psíquica e a mãe precisa, simplesmente, de ser tratada. Abortar sob ameaça de suicídio é, simplesmente, adiar e agravar um problema. B. O PONTO DE VISTA ÉTICO a) Não se pode matar uma pessoa A para proteger
a saúde psíquica de uma pessoa B. Se assim fosse poderíamos
matar certos pais (homens!) de bebês não-nascidos porque:
"O risco de dar à luz um filho com problemas físicos
e psicológicos aumenta 273% nas mulheres que têm um casamento
infeliz." Analogamente, se o risco para a saúde psíquica
fosse critério de morte, poderíamos matar muitos filhos
adolescentes, muitos pais problemáticos e muitos, muitíssimos,
vizinhos, sobretudo em algumas reuniões de condomínio!
b) Não se pode forçar uma pessoa a fazer
algo a que não está obrigada. Por exemplo, o proprietário
de escravos não os pode obrigar a trabalhar para si, pois isto
é algo a que os escravos (pessoas) não estão obrigados. c) Convém relembrar que, ao contrário do que pretendem os pró-aborto, não está em jogo saber de quem são os direitos que prevalecem (se os da mãe ou os do filho) mas, precisamente, quais são os direitos que devem prevalecer. E o direito à saúde psicológica (ainda que essa estivesse em causa) nem remotamente se compara ao direito à vida. C. ESTATÍSTICAS Em 1988 o Instituto Guttmacher fez um estudo sobre
as razões que levam as mulheres a abortar. O Instituto é
fortemente pró-aborto e publicou os resultados do estudo no jornal
da associação Planned Parenthood que é a maior organização
pró-aborto do Ocidente (e o maior proprietário de clínicas
de aborto). Os resultados deixam qualquer um, no mínimo, estupefato: Naturalmente, ninguém invoca razões
"sociais" para fazer um aborto (por exemplo, "eu quero
abortar porque estou preocupada com as alterações que o
bebê pode implicar na minha vida" - resposta dada por 16% das
inquiridas!-). Logo, a solução é abortar
por alegado "perigo para a saúde psíquica da mãe".
Por esta razão, na Califórnia, entre 1967 e 1969, houve
cerca de 15.000 abortos legais: em 90% dos casos a razão dada foi
"perigo para a saúde psíquica". Já em New
York (onde a lei estava próxima do aborto a pedido) somente 2%
dos abortos foram por razões psicológicas. Ou as californianas são todas doidas,
ou quando se aprova o aborto por razões "psicológicas"
o que se pretende mesmo é legalizar o aborto a pedido. E nestes
termos os projetos votados em Portugal em 20/2/97 só pretendiam
remover uma dificuldade legal (a necessidade de atestado médico)
para uma situação de fato (qualquer aborto pode ser justificado
por razões "psicológicas" pelo que o melhor será
legalizar, tout court, qualquer aborto). Para terminar não se pode deixar de observar o seguinte: é inacreditável que o Governo declare "guerra" às falsas baixas (isto é, pessoas saudáveis a quem um médico atesta uma doença que as impede de trabalhar) ao mesmo tempo que a ninguém ocorre a possibilidade de haver falsas justificações médicas para um aborto. Isto bem traduzido significa: um médico pode mentir quanto quiser e lhe apetecer desde que não cause prejuízo (financeiro) ao Estado.
Fonte: site Juntos pela Vida |
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