Portal da Família
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Aborto não figura entre as dez causas de morte materna |
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Estudo publicado em 2006 já dizia que os números de mortes por aborto é muito pequeno. Visto o debate voltar à tona, reproduzimos as informações Brasília - 31/05/2006 - Um estudo feito nas capitais brasileiras e no Distrito Federal mostra que o acidente vascular cerebral, conhecido como derrame, é a principal causa de morte entre mulheres com idade entre 10 e 49 anos. Em seguida, vêm as mortes por Aids e, no terceiro posto, o homicídio. O trabalho, conduzido pelo professor da Faculdade de Saúde Pública Rui Laurenti e financiado pelo Ministério da Saúde, foi apresentado ontem, durante cerimônia pelo Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna, comemorado domingo. Para o professor, os números revelam que o combate à hipertensão deve ser eleito como item prioritário para a saúde da mulher. O problema, batizado pelos médicos de "mal silencioso", está relacionado a cerca de 60% das mortes de mulheres em idade fértil. O relatório apresentado por Laurenti mostra que mortes causadas durante e após o parto não figuram entre as dez primeiras causas. E estão bem abaixo das estatísticas apresentadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). "Pelas nossas contas, a taxa é de 54 por 100 mil nascidos vivos. É um número alto, muito ruim, porque a maioria poderia ser evitada. Mas está bem distante da tragédia apontada pela OMS", afirmou. Outro mito derrubado foi o número de mortes ocorridas em decorrência do aborto. "Este é outro problema grave, sem dúvida. Mas as mortes estão longe das 500 mil anuais que algumas pessoas insistem em dizer. Se o número fosse real, a população feminina estaria extinta." Segundo o professor, os abortos respondem por 11,4% das mortes relacionadas à gestação e ao parto. |
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O estudo do Dr. Rui Laurenti pode ser encontrado no endereço abaixo: http://www.scielo.br/pdf/rbepid/v7n4/08.pdf Publicado no Portal da Família em 09/07/2008 |
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