Portal da Família
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Como atuar quando os filhos desobedecem? |
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Teresa Artola González |
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Sabemos que exigir em muitas coisas implica um estrago da autoridade. Devemos, pois, os pais, limitar-nos a exigir naquilo que consideramos importante. Estas podem variar em função das características de cada família, entretanto lhe oferecemos algumas área nas quais a exigência nos parece fundamental para crianças de 6 a 12 anos: - Exigir na ORDEM: necessário para fazer mais grata a convivência no lar: ordem nos horários de deitar-se e levantar-se, ordem no cuidado com suas coisas, ordem em seus afetos. - Exigir na FIDELIDADE À VERDADE: inculcar-lhe a sinceridade, a recusa à mentira. - Exigir no CARINHO: que devem mostrar a seus pais e irmãos, a outros membros da família, a seus professores, a seus amigos. No SERVIÇO AOS DEMAIS, que deverão demonstrar não apenas com palavras, mas também com gestos, detalhes, generosidade. - Exigir no TRABALHO: despertar neles hábitos de estudo, ajudar-lhe em suas tarefas escolares, dar exemplo de laboriosidade. - Exigir quanto ao uso adequado do TEMPO LIVRE: Limitando os horários de televisão, vídeo-game, oferecendo alternativas. Uma vez que os pais decidiram as normas a aplicar e as consequências de não cumpri-las deverão convocar um “conselho de família” para explicar aos filhos as norma referidas. A medida que os filhos vão se tornando adultos convém que lhes peça sua cooperação à hora de estabelecer as normas e as consequências das mesmas. Se elas participam será mais fácil que a acatem. É importante que a criança entenda bem quais são as normas e os castigos. Pode assegurar-se de que entendeu pedindo-lhe que repita o que explicou Inclusive pode confeccionar uma lista das normas mais importantes com seus correspondentes limites de tempo e suas consequências. Pode fixá-la no quarto da criança. Uma vez estabelecidas as normas deve manter-se firme, ainda que seu filho protesta. Se se joga para trás, terá perdido a batalha. A IMPORTÂNCIA DE SER Deverá estar atenta a vigiar com maior atenção o comportamento de seu filho. Não deve repetir-lhe as normas. Ele as conhece e deverá fazer-se responsável de seu cumprimento. Como conduzimos a autoridade? Já dissemos que a criança necessita da autoridade dos pais para conseguir um desenvolvimento equilibrado. A ausência de autoridade nos pais desconcerta aos filhos e lhes faz sofrer mais do que negar-lhes um capricho. Os estudos recentes mostram que as crianças mais estáveis e felizes foram geralmente educadas por pais muito severos. O segredo estava em que seus pais sabiam combinar a exigência com o carinho e eram coerentes de forma que as crianças podiam conhecer perfeitamente as consequências de cumprir ou não as normas do lar. REGRAS ESTRITAS MAIS AFETO POSITIVO PARECE Em contraste, todos conhecemos muitas crianças cujos pais lhe deixam fazer o que querem mas que se sentem infelizes. Estas crianças geralmente querem e procuram que seus pais lhes estabeleçam limites. Poderíamos distinguir três formas de exercer a autoridade, que se correspondem com três modelos ou tipo de pais: O pai/mãe PASSIVO ou PERMISSIVO: Se deixa dominar ou maltratar pelos filhos. Se queixa de que seus filhos são desobedientes mas não faz nada para solucioná-lo. Quando já não pode mais “explora”. Quando isto ocorre, frequentemente “passa” e cai no castigo desmedido ou desqualificações pessoais. O pai /mãe ENÉRGICO: é aquele que exerce a AUTORIDADE-SERVIÇO, isto é, naquilo que é bom para o filho. São pais firmes, com alguns objetivos claros e que cumprem o que dizem. Sabem encontrar o equilíbrio entre rigidez e flexibilidade, imposição e auto-direção, CONTROLE e PARTICIPAÇÃO. Os filhos reconhecem a autoridade deste terceiro tipo de pais e se sentem mais seguros. Os pais enérgicos estimulam positivamente a seus filhos, suas petições e ordens são claras e firmes, estabelecem regras e cumprem suas consequências. A medida que seus filhos vão amadurecendo vão lhes dando uma maior participação na elaboração das normas. Examine sua própria conduta. Lhe proporemos que faça o seguinte teste de autoridade. Se tem várias respostas afirmativas convém que revise sua forma de exercer a autoridade. 1 – Necessita gritar para que lhe obedeçam? 2 – Tem que repetir as ordens várias vezes? 3 – Perdoa os castigos que impõe? 4 – Pensa que seus filhos são desobedientes? 6 – Impõe castigo sem avisá-los? 7 – Discute as ordens que dá? 8 – Corrige seu mal comportamento, em público? 9 – Ameaça com castigos que não cumpre? 10 – Dedica mais tempo implicar que a elogiar-lhe? Em consequência poderia dizer-se que exerce bem a autoridade se: - Define as regras que devem cumprir-se. - Seus filhos conhecem as consequências de não cumprir as regras. - Avisa antes de impor os castigos. - Faz com que cumpram os castigos que mereceram. - Normalmente não reduz os castigos que impõe. - Lhes motiva positivamente para que melhorem sua atitude. - Dá as ordens com um “Excesso de Carinho” - Corrige seus filhos em particular. A AUTORIDADE BEM Tal autoridade deve ser exercida tanto pelo pai como pela mãe e cada um deve reforçar a autoridade do outro. Autoridade e amor devem andar juntos. Nossos filhos devem saber que exercemos a autoridade porque queremos e porque é um meio para ajudar-lhe a ser pessoas livres e responsáveis. Devemos repetir-lhes com frequência que lhe mandamos porque lhe queremos muito, para seu próprio bem. E lembra : - Repetir várias vezes a mesma ordem é sinal de falta de autoridade. - A eficácia de uma ordem depende, sobretudo, da autoridade de quem a dá. - Levantar a voz é sinal de falta de autoridade. Como atuar quando desobedecem? A primeira recomendação é que mantenha a CALMA. Indignar-se, aborrecer-se, perder a calma, não apenas não ajuda, mas que pode agravar o problema. A seguir, deve tentar identificar aquele comportamento que deseja mudar: mau resposta, faz-se de surdo ... Tenta analisá-los: Quando surgiu?, por que o faz?, com reagiremos ante seu comportamento? Dever pesquisar a causa a qual seu filho desobedece: chamar a atenção, falta de hábito .... e pensar em uma estratégia para enfrentá-la. Considera as diferentes alternativas existentes para poder resolvê-lo, escolhe a mais razoável e elabora um PLANO DE AÇÃO. Um procedimento que costuma resultar eficaz à hora de reduzir os problemas cotidianos de desobediência especialmente nas crianças menores é IGNORAR SUA CONDUTA. Em muitos casos faz com que uma criança persista em uma conduta negativa é que através dela consegue reter nossa atenção. Nestes casos, e sempre que for possível, o melhor é ignorá-la e retirar a atenção que até a criança acabará recebendo. Desta forma, a criança acabará se dando conta de que atuando deste modo não obtém a recompensa da atenção. Para fazê-lo de forma adequada deve procurar evitar todo o contato com a criança: vire-se de costas ou saia do quarto. Não brigue nem lhe reprove, já que assim estaria prestando atenção. E, sobretudo, seja constate. Se não o fizer assim e de vez em quando prestar atenção a sua conduta, terá retrocedido um grande passo. Este procedimento é muito útil para reduzir algumas condutas negativas como as raivas, os protestos irados, a criança se faz de graciosa; mas evidentemente não pode utilizar-se quando a conduta da criança supõe um dano para a própria criança ou para outros. Além disso, deve ter em conta que, quando começa a empregar este procedimento, a principio pode dar-se um incremento da conduta negativa de seu filho, até que descubra que com isso não obtém nenhum benefício. É necessário, portanto, que esteje disposta a ser paciente e não constante. Em outras ocasiões é difícil ignorar a conduta da criança, bem porque o protestar-lhe ou não atenção não depende de nós como, por exemplo, quando os avós, o companheiro, são os que reforçam suas condutas negativas, ou melhor porque necessitamos colocar um fim de imediato a essa conduta. Nestes casos, um procedimento que costuma funcionar é ISOLAR a criança tirando-lhe das condições ambientais nas quais está reforçando e levando-lhe a um lugar onde não tenha possibilidade de ser reforçado. Suponha que esteja com seu filho de 8 anos na casa de seus sogros. A criança não faz outra coisa a não ser chutar uma bola colocando em perigo todos os móveis. Lhe chama a atenção, mas depois de cinco minutos está tudo no mesmo. Lhe ameaça com castigar-lhe, mas os avós dizem “pobrezinho”, “é apenas uma criança”. Seu filho fica feliz, é o centro das atenções da casa. Neste caso pode proceder de forma que, cada vez que a criança voltar a dar chutes, lhe leve a algum lugar chato da casa durante alguns minutos. Passado este tempo deixe-lhe sair, e volte a fazê-lo repita a operação. Para que este procedimento funcione é importante que o lugar onde coloca seu filho seja isolado e aborrecedor. Se, por exemplo, o professor tira uma criança que está fazendo gracinhas no corredor, onde todos os alunos das demais salas de aula o vêem, lhe perguntam o que aconteceu, estará reforçando seu mau comportamento ao converter a criança no centro das atenções. Também, não deve discutir com seu filho nesta hora. Ignore seus protestos ou promessas de não voltar a fazer e mantenha-se calma e firme. Além disso não deve empregar este procedimento quando, ao isolar a criança, lhe permitimos “evitar” uma situação desagradável. Se, por exemplo, o jogar–se pelo corredor permite a Maria livrar-se do “ódio” tipo de matemática haverá qualquer coisa para consegui-lo. Outro procedimento eficaz, que deveria sempre combinar com os anteriores, consiste em elogiar e premiar sistematicamente todas aquelas condutas positivas contrárias às quais quer eliminar. Assim, se seu filho xinga constantemente seus irmãos, esteja atenta para reforçar-lhe em qualquer ocasião em que lhes presta ajuda. Se nunca obedece à primeira, esteja atenta a reforçar-lhe na primeira ocasião em que o faz. ELOGIE SEU FILHO As vezes é difícil que a criança o faça espontaneamente. Nestes casos podemos ir reforçando aproximações sucessivas, ou pequenos passos até conseguir a conduta desejada. Também pode motivar-lhe para que mude seu comportamento proporcionando-lhe elaborar uma “lista de êxitos”. Para isso pode confeccionar com seu filho uma lista dentre dez e vinte comportamentos que deseja que alcance: - Arrumar seu quarto. - Dar a ração ao cachorro. - Fazer a cama. - Não brigar com o irmão. - Deitar-se na hora. - Fazer seus deveres. Cada dia examinará com ele a lista e pode dar-lhe um ponto ou uma estrela para cada um dos objetivos alcançados. Ao final da semana ou do mês, a criança poderá trocar os pontos ou estrelas alcançados por alguma recompensa que não seja diretamente dinheiro. Deve, além disso, motivar-lhe com afeto: abraçando-lhe e beijando-lhe quando faz as coisas bem e mostrando-lhe como fica contente quando o faz. Desta forma aprenderá a comportar-se bem não apenas para obter uma recompensa ou evitar um castigo, mas para sentir-se melhor e colaborar com os demais. MOTIVE-LHE PARA QUE OBEDEÇA Se seu filho se acostumou a “fazer-se de surdo” e a desobedecer-lhe deverá iniciar com ele um “processo de retreinamento". Para isso pode seguir as seguintes recomendações. - Tenha as idéias claras. Não deve discutir nem “negociar” com seu filho. É uma ordem que, como pai, tem direito a dar já que não o faz pelo bem de seu filho. - Faça um bom contato. Não lhe peça as coisas enquanto está cozinhando na cozinha ou ocupada em outra tarefas. Deixe o que está fazendo e faça com que lhe olhe nos olhos. - Seja clara e assegure-se de seu filho entendeu o que pediu. - Se não obedece insista e mantenha-se próxima: quando um filho descobre que não vai render, nem vai sofrer um ataque de nervos, nem você vai acabar fazendo as coisas acabará obedecendo. - Elogie-o quando obedece. Em outras ocasiões não restará outro remédio que recorrer ao castigo. Uma das formas mais eficientes de fazê-lo é através das técnicas A CUSTO DE RESPOSTA, que consiste basicamente em que cada vez que seu filho desobedece lhe tira algum privilégio (jogar xadrez com papai, ler-lhe um conto antes de dormir) ou lhe tirar algo que previamente possui (pontos, fichas, etc.) Por exemplo, pode dar a seu filho 20 pontos no início da semana. Cada vez que não obedece à primeira lhe tirará um ponto. Ao final da semana poderá mudar os pontos que lhe tiram por determinado privilégios previamente pactuados, como trazer um amigo em casa, passear com os pais, deitar meia hora mais tarde ... Para aplicar adequadamente este procedimento é indispensável que a criança disponha antes de algo que possa retirar-lhe. A criança também, deve conhecer quais são as “regras do jogo”. Como último recurso pode recorrer ao CASTIGO NEGATIVO: isto é, fazer com que a conduta negativa da criança vá seguida de alguma consequência desagradável. Para que o castigo seja eficaz deve recorra a uma série de condições: Convém que os castigos sejam poucos, suficientemente intensos e breves: senão, a criança acaba acostumando-se ao castigo e esta acaba perdendo sua eficácia. Convém, também, que o castigo siga o mais imediatamente possível à conduta indesejada, e isto com frequência é difícil. É necessário que se aplique de forma consistente cada vez que a criança desobedece; senão, pensará que é possível “escapar”. O castigo deve avisar-se com antecipação, de forma que a criança compreenda que é o mesmo que se inflige o castigo ao desobedecer uma norma, mas deve avisar-se apenas uma vez. As contínuas advertência não servem para nada. Finalmente, o castigo deve sempre combinar-se com o esforço, elogio ou prêmio de condutas alternativas adequadas. E lembre que deve castigar a conduta inadequada mas não a criança. Esqueça-se de frases como ”é um desastre”, “nunca dá importância”, “não posso aguentar mais”. A criança não vai obedecer mais por esquecê-las; pelo contrário, acabará acreditando que o que disse é verdade e atuará conforme estas expectativas. UM PLANO DE AÇÃO PARA OS MARTINS 1 – SITUAÇÃO: Marina e Afonso três problemas com seus filhos, que não obedecem. O maior, Afonso, é negativista: diz não a tudo. O segundo, João, pratica a resistência passiva: “se faz de surdo“. Bárbara sempre acaba saindo com uma das suas. 2 – OBJETIVOS: GERAL: Obediência. ESPECÍFICO: Exercer melhor a autoridade exigindo mais aos filhos. 3 – MEIOS: Estabelecer algumas normas em casa. Para isso, Marina e Afonso se sentaram juntos para determinar quais são as normas mais importantes a cumprir em sua casa. De momento se centraram em quatro: - Hora de deitar-se: Há que estar na cama às 21:30, de pijama, debaixo dos lençóis e com os dentes escovados. Depois de rezar, Mamãe apagará a luz e não voltará a acender. Se não estiver na cama à hora prevista, no dia seguinte deitará meia hora antes. - Responder: Cada vez que responde mal a papai ou a mamãe deverá fechá-lo e colocá-lo para refletir em seu quarto meia hora. - Deveres: Das 18:00 às 19:00 horas, todos em casa se dedicarão a fazer os deveres. Aquele que não tiver deveres, mamãe lhe destacará uma tarefa a realizar: ler, redatar ... O que não cumprir o horário deverá levantar-se na dia seguinte meia hora antes para estudar. - Brigas e insultos entre irmãos: Cada vez que insulta a um de seus irmãos, mamãe lhe marcará uma cruz em sua agenda. Ao final da semana, quem mais cruz tiver, deverá fazer a cama dos demais no domingo para compensar-lhe pelo que lhes incomodou. 4 – MOTIVAÇÃO: Marina e Afonso convocaram um “conselho de família”. No qual explicaram a seus filhos como se deram conta de que até agora não souberam obedecer bem e que decidiram mandar de forma mais eficaz. Lhes falaram sobre obediência e lhes explicaram como todos obedecemos e como a obediência nos torna mais livres e felizes. Lhes farão ver, que para que em casa todos estejamos mais contentes e haja menos caras feias todos devem cooperar. Exporão as normas, suas limitações de tempo e as consequências que devem esperar se não se cumprem e lhes pedirão sua opinião. Começarão a aplicar as normas desde o dia seguinte. 5 – DESENVOLVIMENTO E RESULTADOS: Seus filhos ficarão muitos surpresos: era a primeira vez que convocavam a todos para algo assim. Afonso contribuiu com algumas sugestões, como ele era o mais velho, lhe deixaram deitar-se meia hora mais tarde. Seus pais pensaram que era razoável. Os primeiros dias, Bárbara especialmente tentou resistir às normas: sobretudo no que diz respeito ir para a cama sozinha e a uma determinada hora. Seus pais ignoraram seus choros, todavia deixaram a porta do quarto aberta. Pouco a pouco foi se dando conta de que chorando não consegue nada mais que deitar-se mais cedo. A princípio foi uma luta, mas parece que vão conseguindo resultados. Para João o que mais lhe custa é colocar-se a fazer deveres a sua hora. A princípio tinha que repeti-lo várias vezes, seus pais avisaram de que se lembrarão apenas uma vez. Como é muito dorminhoco e não gosta de madrugar está melhorando. João vai se dando conta de que sua estratégia de “fazer-se de surdo” não funciona. Apenas se acarretará com as consequências negativas. Afonso continua muito “respondão”, talvez pela idade que tem. Entretanto seus pais se proporam a fazer-se respeitar um ao outro. Lhe fizeram ver que este tema “o estão levando a sério”. Marina e Afonso estão contentes ainda que sabem que todavia falta muito o que melhorar. Afonso deve prestar mais atenção a sua família e cuidar de seus “êxtases” de gênio. Marina deve fazer-se respeitar e não delegar a autoridade em seu marido, e os dois devem apoiar-se mutuamente. Confiam em, passo a passo, ir melhorando. |
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Fonte: Livro “Como resolver situações cotidianas de seus filhos de 6 a 12 anos” TERESA ARTOLA GONZÁLEZ é doutora em Psicologia pela Universidade Complutense de Madri e Master em Educação Familiar pelo E.I.E.S (Educational Institute of Educational Sciences). Desenvolve um amplo trabalho de pesquisa e docente no campo da Psicologia Infantil e é professora da Escola Universitária Europea da Educação de Fomento de centros de Ensino. É autora de diversas publicações em sua maior parte dedicadas aos problemas de aprendizagem, sua avaliação e tratamento. |
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Publicado no Portal da Família em 09/06/2012 |
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