Portal da Família
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Hipoglicemia neonatal – saiba mais sobre esse perigo |
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Rebeca Batista da Silva * |
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A hipoglicemia neonatal acontece quando o índice de açúcar no sangue do recém-nascido está baixo (menor que 40mg/dl). Geralmente acontece nas primeiras setenta e duas horas de vida e se o diagnóstico e tratamento não forem realizados a tempo, pode levar o recém-nascido a óbito ou a danos cerebrais permanentes. Por isso é importante que os pais e pediatra estejam atentos neste período a fim de diagnosticar esse quadro. QUAIS SÃO AS CAUSAS DA HIPOGLICEMIA NEONATAL? As causas da hipoglicemia no bebê estão relacionadas, principalmente, com a mãe. As de maior índice são: uso de álcool e drogas durante a gestação, diabetes, uso de certos medicamentos (ex: os que contêm salicilatos). Menos comuns, mas também acontecem, são tumor de pâncreas ou o aumento do tamanho das células do pâncreas que produzem a insulina, deficiência do hormônio do crescimento, hipotermia, entre outras. SINAIS E SINTOMAS DA HIPOGLICEMIA NO RECÉM-NASCIDO A maioria das manifestações clínicas da hipoglicemia neonatal é inespecífica e a maior parte dos bebês acometidos fica sem sequela nenhuma, pois é imediatamente identificada e tratada. Porém pode acontecer do bebê apresentar: choro fraco, hipoatividade, convulsões, taquicardia, tremores. COMO É DIAGNOSTICADA? O diagnóstico é realizado através de exames laboratoriais ou através do teste de glicemia (dextro) , onde é puncionado com uma lanceta o calcanhar do recém-nascido e a partir de uma gota de sangue se mede a dosagem de glicose no organismo. COMO É TRATADA? O tratamento consiste em administrar glicose na veia, em gotas na boca do bebê ou através do próprio leite. O recém-nascido deve permanecer na UTI neonatal até atingir o nível desejado de glicose no sangue. COMO EVITAR? Não ingerir bebidas alcoólicas nem drogas na gestação, não tomar qualquer medicação sem orientação médica, evitar grandes emoções e manter a temperatura do bebê. Em virtude do que foi exposto, torna-se de extrema importância que os pais e pediatras saibam identificar e tratar rapidamente essa condição. Assim, evita-se que o recém-nascido acometido fique sem qualquer sequela e tenha uma vida absolutamente normal.Rebeca Batista da Silva é enfermeira intensivista (Coren-SP 171720), graduada em enfermagem pela Universidade de Pernambuco-UPE e pós-graduada (Especialista) em UTI neonatal e pediátrica. e-mail: becabatista@yahoo.com.br Publicado no Portal da Família em 18/06/2015 |
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