Portal da Família
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Auto-avaliação das virtudes humanasJUSTIÇA
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Quem tem a virtude da Justiça esforça-se continuamente para dar aos demais o que lhes é devido, de acordo com o cumprimento de seus deveres e de acordo com seus direitos - como pessoas (à vida, aos bens culturais e morais, aos bens materiais), como pais, como filhos, como cidadãos, como profissionais, como governantes, etc.
1. Ensino às crianças a estabelecer
um acordo com um irmão ou com um colega e a seguir cumpri-lo. 2. Ensino aos pequenos a cumprir com as regras de
jogo estabelecidas. 3. Ajudo às crianças a respeitar a propriedade
alheia: não roubar, não quebrar ou não sujar. 4. Ajudo às crianças a reconhecer determinadas
necessidades e direitos dos demais. 5. Converso mais com os filhos/alunos de 9 a 13 anos,
com o fim de que comecem a entender o que é justo e o que é
injusto em diferentes circunstâncias. 6. Dou-lhes informação com o fim de
que conheçam alguns dos motivos para atuar em justiça com
os demais. 7. Converso com os filhos/alunos com o fim de que
reconheçam que a justiça exige saber retificar e reparar. 8. Consigo que os alunos/filhos estabeleçam
acordos em equipe e que cada membro cumpra com o combinado. 9. Consigo que os jovens participem na formulação
da regras do jogo necessárias para a convivência familiar
ou para a convivência no colégio. 10. Ensino aos jovens o que é a lei civil
e como podem comportar-se como pessoas responsáveis. Além
disso lhes ensino o que é a lei natural.
11. Reconheço os direitos das pessoas com as
quais me relaciono. 12. Tento conhecer cada situação com
objetividade com o fim de adotar a atuação mais justa em
cada caso. 13. Ainda reconhecendo o que seria uma atuação
de justiça por minha parte, estou disposto a superá-la com
a caridade quando creio que pode beneficiar ao outro. 14. Reconheço os direitos de meu cônjuge. 15. Reconheço os direitos dos outros membros
da família. 16. Reconheço e vivo os direitos dos demais
em meu lugar de trabalho, na cidade, em meu país). 17. Reconheço o compromisso que adquiri com
meus amigos. Reconheço que houve um pacto entre nós que
devo cumprir. 18. Me informo adequadamente com o fim de saber quais
são os direitos que devo respeitar, porque se referem ao direito
natural. 19. Sei cumprir com minhas promessas, com os pactos
e com os acordos que estabeleço. 10. Reconheço que opor-se, criticar por
princípio ou censurar a outro é por si próprio uma
falta de justiça. |
Como proceder à auto-avaliação
Com respeito a cada afirmação, situe a conduta e o esforço próprio de acordo com a escala:
5. Estou totalmente de acordo com a afirmação.
Reflete minha situação pessoal. Podem-se comentar as reflexões próprias com o cônjuge ou com algum companheiro e assim chegar a estabelecer possíveis aspectos prioritários de atenção no desenvolvimento da virtude a título pessoal ou com respeito à educação dos filhos ou dos alunos. É provável que se descubram muitas possibilidades de melhoria, mas trata-se de selecionar nada mais que uma ou duas, com a finalidade de tentar conseguir a melhora desejada. As reflexões apresentadas não esgotam o tema, mas dão um ponto de partida para uma auto-avaliação.
Extraído do livro "Auto-avaliação das virtudes humanas", de David Isaacs.
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