Resenha:
“Feliz foi Adão, que não teve sogra nem caminhão”,
dizem – e escrevem – certas más línguas. Mas a Autora, também
ela nora e sogra, pensa que já são horas de empreender a
defesa dessa personagem central na vida da família, transformada
em alvo fácil de gracejos e tiradas espirituosas. Por outro lado,
porém, onde há fumaça, costuma haver pelo menos umas
brasas: as sogras são humanas e têm defeitos, e algumas noras
e genros, ao que parece, também. Por isso, estas páginas
transbordam de orientações práticas e idéias-mestras
destinadas a facilitar e enriquecer a convivência sogra/nora. O
próprio Deus já tinha pensado na necessidade de ajudar as
suas filhas neste tema tão espinhoso, e deu-lhes no Antigo Testamento
uma pequena jóia literária: o Livro de Rute. E também
não se esqueceu das noras, a quem se aplicam tantas passagens relativas
ao quarto mandamento. Visto assim à luz do querer amoroso de Deus,
o relacionamento sogra-nora – como aliás todas as relações
familiares – revela-se bem mais do que uma simples questão de tolerância
mútua: é parte integrante e essencial da missão que
Deus confia a cada uma das suas filhas... e a cada um dos seus filhos.
Luz Maria de la Fuente
Luz María de la Fuente é mãe
de família numerosa e foi buscar a inspiração para
as reflexões deste caderno nas alegrias e dificuldades da vida
familiar. É co-autora de Aprender a envelhecer, publicado nesta
coleção.
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