O Estado de Dakota do Sul entrou na história pró-vida. O governador Mike Rounds aprovou uma lei que proíbe qualquer tipo de aborto nesse Estado. A lei prevê pena de prisão para médicos.

A nova lei entrará em vigor no dia primeiro de julho deste ano (2006) e foi bem recebida por muitos líderes pró-vida, como P. Thomas J. Euteneuer, Presidente de Vida Humana Internacional (VHI), que afirmou: “as pessoas de Dakota do Sul exigiram o fim da matança de bebês não nascidos por grupos como Planned Parenthood. Esta e outras organizações que lucram com o aborto farão o que for possível para reverter a vontade popular com artifícios legais, mas o andamento legal para a total proteção das pessoas desde a concepção até à morte natural deu um grande passo”.

É a primeira lei estatal que desafia a sentença dada ao caso Roe x Wade, uma farsa que legalizou o aborto nos Estados Unidos em 1973. A única exceção na lei é em caso de risco de vida para a mãe.

O reverendo Patrick j. Mahoney, diretor da Christian Defense Coalition
aplaudiu “a coragem do Governador Mike Rounds e da magistratura de Dakota do Sul ao proibir o aborto e pôr fim a essa trágica violência contra as mulheres e crianças. Como há diversos Estados aguardando leis similares, está ocorrendo um movimento nacional para reverter o caso Roe x Wade”.

Roe v. Wade é uma das mais famosas decisões da Suprema Corte dos Estados Unidos, que deu origem ao serviço de aborto sob demanda, isto é, bastando apenas que a gestante assim o queira, por quaisquer motivos alegados. O caso foi motivado por Norma McCorvey (“Jane Roe”) no Texas em 1970 que, sob direção do lobby abortista, reclamou o direito a aborto por ter sido estuprada por uma gangue, uma fraude inventada e depois desmascarada trinta anos após. Mesmo assim, a lei pró-aborto permanece vigente em vários estados americanos.

O próximo Estado norte-americano que deverá aprovar lei contra o aborto deverá ser o Mississipi.