Portal da Família
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Na Europa e nos Estados Unidos, diminui o número de médicos dispostos a realizar abortos |
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Na Europa, cada vez menos médicos estão dispostos a trabalhar em clínicas abortistas. Na Holanda, os médicos que começaram a fazer abortos nos anos 70 estão se aposentando e os mais jovens não parecem interessados nessa atividade. E a fundação que mantém as clínicas abortistas já em 1998 começava a ter de pedir ajuda econômica ao governo (De Telegraaf 19/9/98). Um médico francês declarou ao jornal Le Monde (23/9/98) que "os médicos se comprometiam por convicção nesta missão por um ato de militância". Mas os mais jovens não vêem a situação desta forma. Na Espanha, quase todos os abortos são feitos em clínicas particulares, já que os médicos dos hospitais públicos invocam a objeção de consciência para não realizar abortos. O Parlamento espanhol rejeitou, em 22 de setembro de 1998, um projeto do Partido Socialista que, entre outras coisas, propunha restringir o exercício da objeção de consciência entre os médicos de hospitais públicos. Nos Estados Unidos a tendência é a mesma. Mesmo os grupos favoráveis ao aborto reconhecem que "não há médicos competentes em quantidade suficiente para realizar abortos", segundo o Califórnia Medicine Report de maio-junho de 1998. A metade dos abortos realizados nos EUA é feita por médicos com mais de 50 anos, que muitas vezes precisam deslocar-se de uma cidade para outra. Apenas 5% dos médicos que fazem residência em ginecologia e obstetrícia nos EUA estão dispostos a fazer abortos. A conclusão é a seguinte: a consciência de que algo
não vai bem faz com que cada vez menos médicos queiram se
dedicar a urna atividade que é mal considerada profissionalmente.
É paradoxal que, enquanto os países desenvolvidos estejam
experimentando esta retração, o Brasil comece a andar na
contramão.
Fonte: baseado em artigo do Jornal Interprensa - Ano II - Número 19 |
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