Portal da Família
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Auto-avaliação
das virtudes humanas
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Instituto de Desenvolvimento da Educação |
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Desde
os 16 até os 18 anos - Prudência. As primeiras virtudes que destacamos para esta idade se baseiam em uma capacidade de raciocinar inteligentemente. Isto é, será quase impossível desenvolver as virtudes plenamente sem uma certa capacidade intelectual. Refiro-me às virtudes da prudência, da flexibilidade, da compreensão e também da lealdade e da humildade. Nas descrições operativas, o leitor pode ver que tipos de atividades supõe a realização destas virtudes. Por exemplo: "recolhe informação continuamente"; "ponderar as conseqüências"; "proteger um conjunto de valores"; reconhecer diferentes fatores que influem em uma situação"; "reconhecer as próprias insuficiências", etc. Por isso, parece conveniente insistir nestas virtudes quando os jovens têm mais capacidade intelectual. Na idade anterior, destacamos a importância
que tem dar uma informação aos jovens com respeito ao significado
destes conceitos. E, agora, haverá que repetir o mesmo, mas com
maior insistência. Se antes os perigos vinham pela pessoa "deixar
fazer" com relação às paixões, agora
virão seguramente, por umas idéias erradas. Aqui, é
necessário a flexibilidade para poder aprender de diferentes situações
mas sem abandonar os critérios de atuação pessoal.
Também é importante a prudência. Supõe que
o jovem abra os olhos a seu ambiente e busque uma informação
adequada, ponderando as conseqüências antes de tomar decisões.
Os pais devem dar-se conta de que, nestas idades, já é muito
difícil exigir a seus filhos para que façam coisas, nem
é muito conveniente fazê-lo. Entretanto se tratará
de exigir-lhes muito para que pensem antes de tomar suas próprias
decisões, recordando-lhes continuamente a importância de
estabelecer alguns critérios em torno aos quais se pode decidir
razoavelmente. Há que obrigar aos jovens a estabelecer-se seriamente
o porquê de suas próprias vidas, para que cheguem a atuar
coerentemente com alguns valores. Aqui reside a importância da lealdade. O leitor verá que, depois de três virtudes
relacionadas com a prudência, destacamos uma de justiça,
outra de fortaleza e outra de temperança. Já estamos em
uma idade mais madura e buscamos no desenvolvimento das virtudes um equilíbrio
entre um sólido apoio no permanente, um reconhecimento realista
das possibilidades próprias como pessoa, e uma atuação
audaz para conseguir um autêntico bem. Isto é a lealdade,
a humildade e audácia. Mas não queríamos terminar sem fazer
referência a mais uma virtude. Uma virtude muito importante para
uma sociedade caracterizada pelo ódio e o desespero. Refiro-me
ao otimismo. Esta é uma virtude que há que desenvolver em
crianças pequenas e em todas as idades, mas a incluímos
de um modo preferente agora, porque é possível, com a vontade,
adquirir o hábito de ver o positivo em primeiro lugar, com a finalidade
de saber o que é "bom". E além disso, se trata
de ver o melhor nos demais e assim é possível ajudar-lhes
a melhorar. A estas idades o jovem deveria dedicar-se ao serviço
dos demais animado pela esperança sobrenatural, sabendo que vale
a pena.
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Até
os 7 anos |
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